terça-feira, 15 de setembro de 2009

A Volta de Seinfeld

Acontece neste domingo a estreia da sétima temporada de Curb Your Enthusiasm, do brilhante Larry David. Co-criador de Seinfeld, David criou a série que mistura realidade com ficção logo após o final do melhor seriado de todos os tempos.

Curtinha (cada temporada tem 10 episódios de meia hora cada), a série de David conta com a participação de atores famosos interpretando a si mesmos e um tema a cada ano. Nesta temporada acontecerá a volta de Seinfeld, que muita gente aguardava desde o final da série, em 1998.

Em Curb, Michael Richards, Jason Alexander, Julia Louis-Dreyfus e, claro, Jerry Seinfeld se reunirão para a gravação de um especial da inesquecível 'série sobre o nada'.

E como não poderia deixar de ser, o motivo dessa 'volta' em Curb não é nada digno. Trata-se apenas de um pretexto para David conseguir recuperar seu casamento dando um papel principal para a sua ex-mulher.
Pelas primeiras imagens de bastidores, dá pra perceber que a reunião será histórica.

Para os mais aficcionados, teremos as voltas de Newman, Estelle Costanza e Kenny Bania.

Pretty Pretty Good!


sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Adeus, John Hughes

Chegando em casa ontem a noite recebi a triste notícia da morte do diretor John Hughes. Muita gente não deve lembrar o seu nome, mas todo mundo já assistiu quase todos os seus filmes, principalmente o maior clássico da Sessão da Tarde: Curtindo a Vida Adoidado. E apesar de nunca ser lembrado nas famosas listas de ‘os melhores diretores de...”, é inegável a sua contribuição para o cinema, principalmente quando o tema é ‘filme de adolescente dos anos 80’.

Hughes entendeu como poucos a cabeça da molecada daquela época e conseguiu traduzir em filmes todos os sentimentos, desejos, angústias e sonhos de uma geração. E isso já se nota em seu primeiro filme, "Gatinhas e Gatões (1984)", que mostrava as frustrações da adolescente prestes a completar 16 anos, apaixonada pelo garoto mais popular da escola e que é o amor platônico de um garoto tímido e vê seu aniversário sendo completamente esquecido pela família que volta as atenções para o casamento da irmã mais velha. Além disso, o filme lançou dois atores que marcaram muito a geração dos anos 80: Molly Ringwald e Anthony Michael Hall.

No ano seguinte ele fez o seu melhor e mais importante filme: "O Clube dos Cinco". Além de Molly Ringwald e Anthony Michael Hall, o “clube” era formado por Emilio Estevez, Judd Nelson e Ally Sheedy que, junto com os outros dois, estavam confinados na escola num sábado inteiro cumprindo detenção. Além deles, somente outros dois personagens tem destaque no filme: Paul Gleason, como o diretor da escola e o zelador vivido por John Kapelos.

Mas a história fica mesmo nos cinco personagens, que, a princípio, são totalmente diferentes um dos outros (o atleta, o cérebro, a princesa, a complicada e o criminoso), que se repudiam de início, mas aos poucos vão se conhecendo, dividindo seus problemas e descobrindo que no fundo todos eles são bem parecidos. Um clássico dos filmes de adolescente dos anos 80.

No mesmo ano, Hughes fez a alegria da nerdaiada de plantão com "Mulher Nota 1000". Novamente com Anthony Michael Hall no papel de geniozinho, mas dessa vez ele usa a cabeça privilegiada para criar no seu computador a mulher perfeita. E nada melhor do que Kelly LeBrock representar a perfeição feminina no filme. Se ela, que tinha acabado de se tornar sexy symbol em A Dama de Vermelho, já era o objeto de consumo de qualquer marmanjo, imagina da galera nerd que não tinha chance alguma com a mulherada. Pela primeira vez, os nerds tiveram uma chance. E que chance...

A obra-prima de Hughes veio em 1986. "Curtindo a Vida Adoidado" se tornou o “clássico dos clássicos” da Sessão da Tarde. Impossível alguém não ter visto esse filme na Globo, no cinema, em VHS, DVD, computador, you tube ou o que quer que seja. Impossível alguém não ter desejado uma tarde como a de Ferris Bueller, que dá uma cabulada de aula fenomenal para ter um dia perfeito.

E entenda-se como dia perfeito enganar os pais, sacanear o diretor da escola, almoçar no melhor restaurante da cidade (porra, como esquecer o golpe do Rei da Salsicha de Chicago!!!!!!!!), visitar um museu, o Sears Tower, dirigir uma Ferrari, assistir um jogo de beisebol do seu time de coração e se meter no meio de uma parada alemã para realizar uma incrível performance de Twist and Shout. Tudo isso num único dia e acompanhado da namorada e do melhor amigo. Imperdível.

O começo do fim veio com a mudança do foco. Fora do universo teen, Hughes fez em 1987 o "Antes Só que Mal-Acompanhado". Um bom filme, com Steve Martin e John Candy (dois grandes comediantes que estavam em um momento ruim de suas carreiras), ótimas sacadas e bom roteiro, mas que se perde no final com um desfecho pra lá de piegas. Mesmo assim, vale a pena ver porque o timing de Martin e Candy está ótimo.

Seus últimos três filmes foram decepcionantes. “Ela Vai Ter um Bebê (1988)”, com Kevin Bacon e Elizabeth McGovern; “Quem Vê Cara Não Vê Coração (1989)” novamente com John Candy e lançando o garoto Macaulay Culkin e o terrível “A Malandrinha (1991)”, com James Belushi.

Depois disso escreveu e produziu alguns filmes que não fizeram grande alarde, salvo os dois primeiros Esqueceram de Mim, que lançaram Culkin ao estrelato e fizeram muito sucesso com a criançada. Mas nem mesmo esse final de carreira derrapante é capaz de apagar ou diminuir a sua importância na história do cinema. Quem foi criança ou adolescente nos anos 80 que o diga.

Salve, Ferris.
Descanse em paz, Hughes.


quarta-feira, 29 de julho de 2009

15 Anos Sem Mussum

Mussum sempre foi o meu trapalhão predileto. Lembro que o domingo era um misto de alegria e tristeza na minha vida, pois apesar de me divertir muito assistindo “Os Trapalhões”, o final do programa representava também o final do domingo e, conseqüentemente, do final de semana.

Fico imaginando se hoje, com esse policiamento debilóide dos politicamente corretos, teria espaço para um personagem que brincava e aceitava piadas com sua negritude e se orgulhava de ser cachaceiro. Acho que não. Infelizmente essa babaquice podou até a turma do Casseta & Planeta, que depois de fazer história com as fantásticas Casseta Popular e Planeta Diário e revolucionar o humor televisivo com o TV Pirata, virou essa coisa sem graça apresentada pela TV Globo toda terça-feira.

Mas vamos deixar isso pra lá e voltar a falar do genial Antonio Carlos Bernardes. O Mumu da Mangueira, que personificou como ninguém a imagem do sambista do morro, malandro, beberrão, mulherengo e fanfarrão, divertindo gerações de famílias que sentavam em frente à TV para acompanhar suas trapalhadas dominicais.

Eu tive o prazer de conhecer um de seus filhos (Antonio) que foi meu vizinho em Santos e contava diversas histórias sobre o Mussum. A melhor é sobre a transformação que o pai famoso fez em sua vida caiçara.

Imagine um garoto negro, chegando no meio do ano escolar em uma escola de playboys santistas? Rejeição total. Até o dia que teve show dos Trapalhões na cidade. Ele, que brincava com o Dedé no camarim (segundo ele, o Trapalhão mais gente fina da trupe) foi surpreendido com a chegada da garota mais popular do colégio que queria um autógrafo do Mussum.

Para a surpresa da garota, que ainda não tinha visto seu “colega de escola”, Mussum chega a seu encontro abraçado com Antonio e pergunta: “Do pai ou do filho”? No dia seguinte, o negro excluído virou celebridade no colégio e era convidado para festas de quem não conhecia e tirava fotos com a família do aniversariante. Cacildis.

Para homenagear o mestre, dois vídeos que mostram um pouco do talento do saudoso e inesquecível Mumu da Mangueira.

Mussum no ponto de ônibus


Mussum armando uma pindureta


segunda-feira, 30 de março de 2009

Xuxa: Altas Asneiras no Altas Horas

A ex-Rainha dos Baixinhos foi ao programa Altas Horas deste sábado e mostrou porque perdeu a majestade. Realmente não é possível um engodo desses, uma anta descomunal, se perpetuar durante tanto tempo como ícone da tevelisão brasileira.

Acho que só a cara de constrangimento da Ivete Sangalo faz quando a apresentadora descreve seu encontro real com um duende já diz tudo. Além disso, Xuxa soltou uma frase ótima: "Eu aprendi que quando você usa a imaginação é melhor do que você usar a inteligência". Que beleza. Da próxima vez que sentir fome vou imaginar um prato de comida, assim me poupa o trabalho de pensar no que cozinhar e em preparar meu prato. Ah, claro, também vou imaginar uma penca de gnomos lavando a louça pra mim.

Será que funciona?

segunda-feira, 23 de março de 2009

I Love My Horse

Enquanto me recupero fisicamente e mentalmente do show fodástico do Radiohead, segue um pequeno vídeo do novo sucesso da Mallu Magalhães. na boa, esses caras do Hermes e Renato são gênios. Sensacional.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Larica Total

O meu amigo Adilson Meilheres Barros deu a dica e fui conferir o fantástico Larica Total. Exibido na madrugada de sexta para sábado no Canal Brasil, a atração comandada pelo hilário Paulo de Oliveira mostra o Lado Negro dos programas culinários que invadem as televisões brasileiras há décadas.

Com sua cara de vagabundo que acabou de acordar, Paulo de Oliveira é uma espécie de MacGyver mestre-cuca, que se vira com o que tem na cozinha. Suas ‘armas’ são, basicamente, sal, água e alho. Ingredientes essenciais e indispensáveis para que o cozinheiro nos brinde com pratos, digamos, diferentes como Frango Total Flex, Macarrão Salva, Muqueca de Ovo, Hamburger Você e o incrível “Yakisobra”. Todos indicados para solteiros que acabou de chegar bem mamado em casa.

Os pratos são feitos com ingredientes baratos, tem um visual horrível, mas parece ser bom pra cacete. Prometo um dia tentar cozinhar uma iguaria dessas para ver se o rango é bom mesmo. O programa eu já adianto: é ótimo.

Yakisobra - Parte 1


Yakisobra - Parte 2


terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Prometeu e Bob

Não sei se é uma sessão nostalgia que está rolando, mas outro dia estava lembrando de alguns programas e emissoras legais que existiam nos anos 90. Se hoje a Nickelodeon é um porre, em meados dos anos 90 ela tinha muita coisa legal.

Uma delas era um programa chamado Kablam, que exibia desenhos nonsense a dar com pau. O que eu mais curtia era uma animação feita em stop motion chamada "Prometeu e Bob". Na abertura, um locutor explicava o que era o show: Um alienígena (Prometeu) caiu na Terra há 900 mil anos com uma câmera movida a controle remoto e tentava educar um homem das cavernas (Bob). As fitas foram encontradas e seu conteúdo revelado.

O melhor personagem do desenho era um macaco que sempre tirava a atenção de Bob e o homem das cavernas não aprendia a fazer merda nenhuma, levando Prometeu à loucura. Não consegui encontrar um dos meus episódios favoritos (Construção). Mas o que está abaixo (Casa da Árvore) não deixa a desejar.


quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A Revolta dos Pastéis de Nata

Depois de assistir o "Programa do Aleixo", lembrei de um outro humorístico português muito bom. Chama-se A Revolta dos Pastéis de Nata e passa (acho eu) semanalmente na RTP2. O melhor quadro é o do Wanderlei, um 'turista brasileiro' que vive metendo o pau em Portugal, ridicularizando aquele país e seus costumes. Muito bom. O ator português imita nosso sotaque direitinho e parece mesmo que é brasuca. Segue o link dele atacando no mercadão.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Programa do Aleixo

Meu amigo Rafael Argemon me mostrou ontem uma preci-osidade: o Programa do Aleixo. Quem curte atrações nonsense com certeza vai adorar o programa português apresentado por um cachorro (Bruno Aleixo) e um busto de Napoleão (Busto). Trata-se de um talk show, com números musicais e jogos sem pé nem cabeça muito, mas muito engraçado mesmo.

Não sei se ele passa na tv normal ou tv de internet, mas no youtube tem alguns programas completos. Abaixo, coloco dois vídeos fantásticos. No primeiro, Bruno e Busto fazem no piano uma versão acústica de Scatman e no outro eles jogam street fighter no vídeo game. Imperdível.

Bruno e Busto cantando Scatman


Bruno e Busto jogando Street Fighter

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Na Carona do Balão

No dia 7 de março de 1983 o programa Balão Mágico estreou na Globo. Fez tremendo sucesso com a gurizada da época e deixou saudades. Principalmente na cantora e ex-apresentadora do programa Simony, que na época era uma inocente criancinha.

Passado 25 anos, Simony jamais chegou perto do sucesso que fazia naquele tempo. Seus discos foram simplesmente ignorados por todo mundo e suas aparições esporádicas nos meios de comunicação serviam apenas para falar sobre sua vida pessoal, principalmente seus casos amorosos polêmicos (como seu enlace com o ex-presidiário Afro-X, por exemplo).

Então, nada melhor do que pegar carona na cauda deste cometa e neste maldito revival dos anos 80 para tentar novamente chegar a algum lugar. Mas o pior não é usar a data de aniversário do programa para se autopromover. E sim, usar os filhos como trampolim para reviver os anos de glória. As versões de “Ursinho Pimpão” e “Mãe-iê” de Simony com seus pimpolhos são mais constrangedoras que qualquer música da Família Chocolate. Vergonhoso.



segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Conversa Fiada

Todo ano é a mesma ladainha: Um psicólogo, psicanalista ou qualquer outro profissional do gênero adora meter o bedelho e ensinar os pais a como educar melhor o seu filho e fugir da influência negatiava de certos programas televisivos.

É um festival de baboseiras e teorias malucas que tentam provar por A+B que tal programa é pornográfico, que este show tem mensagem subliminar, que o desenho animado X é muito violento e o videogame estraga a mente dos pequenos. Que tal responsabilizar os pais pela boa ou má educação dos filhos? Afinal de contas, não é a TV ou os jogos eletrônicos que influenciarão a boa ou má conduta deles e sim o que ele ver e aprender em casa, com os pais.

A matéria da Veja desta semana mostra como esses estudos são estúpidos. Segundo a neuropsicóloga infantil Ana Olmos, que há 15 anos realiza essas análises, no mínimo, contraditórias, dos desenhos que mais fazem sucesso na TV brasileira, o mais indicado para a criançada é o Pica-Pau.

Se esses estudos realmente provassem alguma coisa, o Pica-Pau seria um dos mais nocivos às crianças, pois o personagem acumula os piores defeitos que o ser humano pode ter. Ele é violento, vingativo, cruel, torturador, manipulador, egoísta, encrenqueiro e completamente maluco. Tão insano quanto o Coringa de Heath Ledger em Batman – O Cavaleiro das Trevas. Ou seja, esses estudos não têm um pingo de fundamento e não passam de conversa pra boi dormir.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Os Piores Filmes de 2008

Ainda estamos em época de retrospectiva. Portanto, vamos aos filmes que detestei em 2008. Por causa de espaço dei uma resumida e selecionei apenas seis bombas.

“Meu nome não é Johnny”.
A grande promessa de ser o blockbuster brasileiro do ano se mostrou um fiasco. Nem o talento de Selton Mello salva o longa que conta a história de um jovem de Niterói que se torna o rei do pó da zona sul carioca nos anos 90, vai preso e depois dá a volta por cima. O cara era reconhecido como festeiro e adorado pelos amigos, mas no filme é um chato de galocha e insuportável. A Cássia Kiss faz a juíza que mete a mala no manicômio para se tratar. A cena dela, em seu apartamento, na véspera do julgamento, pensando no castigo e destino do protagonista é vergonhosa e patética.

Sweeney Todd: O barbeiro demoníaco da Rua Fleet
Tim Burton recruta novamente sua esposa Helena Bonham Carter e seu amigo Johnny Depp para um musical sanguinolento e muito, mas muito chato. O filme conta a história do barbeiro Benjamim Barker que é exilado injustamente e, agora sob o nome de Sweeney Todd, deseja se vingar, matando seus clientes. De volta a Londres, encontra Mrs. Lovett, uma cozinheira que possui uma lojinha de tortas que ajuda em sua vingança recheando suas iguarias com os corpos das vítimas.

007 - Quantum of Solace
A nova aventura do agente secreto James Bond é broxante. Daniel Craig não é 007 nem aqui e nem na China. Nesta nova aventura, que sucede os acontecimentos de Cassino Royale, ele busca se vingar da morte de sua amada Vésper. Para isso vai atrás de um empresário francês que quer roubar a água da Bolívia. Violento, sem graça, com uma Bond girl insossa, este é, sem sombra de dúvidas, um dos piores filmes da série.

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
Matt Stone e Trey Parker, criadores de South Park, resumiram muito bem em um episódio o que significou o quarto filme da série Indiana Jones: Um estupro cometido por Steven Spielberg e George Lucas. Cheio de piadinhas internas, brincadeirinhas bobinhas e efeitos digitais exagerados para aquele universo, o filme se passa dezenove anos depois do lançamento do último longa e agora os inimigos são os soviéticos ao invés dos alemães que estão procurando um artefato raro, a tal caveira de cristal. Fraquíssimo.

Arquivo X: Eu Quero Acreditar
Pois acredite. Tudo o que tinha de interessante na ótima série Arquivo X foi ignorada. Trata-se de um suspense sem graça, sem sal e sem absolutamente nada da mitologia da série. O filme poderia ser protagonizado por qualquer outra dupla de agentes do FBI, já que Mulder e Scully são insignificantes à trama. Os dois procuraram uma agente do FBI desaparecida, sendo ajudados por um ex-padre pedófilo mediúnico. Confuso? Não. Apenas ruim.

Speed Racer
Outro “muito barulho por nada” dos farsantes que assinam como os Irmãos Wachowski, que ganharam fama com o irregular Matrix (o primeiro filme é bom, os outros dois da trilogia são uma merda). Repletos de efeitos especiais hipnotizantes, cujas pistas de corrida parecem um autorama futurista, o filme é cansativo, bobo, infantil e repetitivo. Speed Racer é o piloto que recusa a oferta de uma empresa de ponta, que manipula resultados das corridas, para honrar os negócios da família e a memória do irmão Rex (que é tido como morto, mas na verdade é o Corredor X). O filme tenta engatar, mas não sai do pit stop.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Os Melhores do Ano - Séries

Com a correria de fim/começo de ano não deu para escrever sobre as séries que acompanhei em 2008. Agora não tem mais desculpa. Como eu assisto TV pela internet, baixando meus programas preferidos logo após suas transmissões nos Estados Unidos, tem muita coisa que ainda não passou no Brasil. Então, para muitos, os posts conterão spoilers. Sendo assim, vamos ao que interessa.

Dexter
Disparada a melhor série dramática da atualidade. Baseada no livro “Darkly Dreaming Dexter”, de Jeff Lindsay, conta a história de Dexter Morgan, um serial killer “do bem” que trabalha na polícia de Miami como analista forense especialista em sangue. O grande destaque da atração é Michael C. Hall, que interpreta o assassino e ficou conhecido pelo seu excelente trabalho na excepcional Six Feet Under. A terceira temporada foi a primeira que não foi tirada do livro e mesmo assim a série manteve o nível no alto. Nela, Dexter tenta ser mais “normal”, se preparando para casar com Rita e arranjando um amigo verdadeiro, para poder dividir com alguém seu grande segredo.

CSI
Depois da saída de Sara Sidle (Jorja Fox), a morte de Warrick Brown (Gary Dourdan) e o anúncio de que o chefe da equipe (o carismático Gil Grissom, interpretado com brilhantismo por William Petersen) deixará o cargo no 11.º episódio desta nona temporada, a série tinha tudo para desmoronar, mas eis que os roteiristas mantiveram o pique e, por enquanto, os 10 primeiros capítulos faz com que esta seja a melhor das últimas temporadas da série.

O enredo do seriado criado por Anthony E. Zuiker todo mundo já sabe: Um grupo de cientistas forenses de Las Vegas desvendam crimes e mortes em circunstâncias misteriosas e pouco comuns.

Fringe
A nova empreitada de J.J. Abrams (criador de Lost) a série mistura vários elementos de sua criação anterior e Arquivo-X. Explorando elementos de ficção científica e a realidade, a atração usa e abusa de teorias malucas para desvendar mortes misteriosas que são encobertas pelo FBI. “Fringe science” é uma ciência de borda, que estuda fenômenos raros e anormais. É um festival de parapsicologia, controle da mente, teletransporte, projeção astral, invisibilidade, mutação genética e reanimação, dentre outros fenômenos.

As tramas são elucidadas por uma equipe do FBI formada pela agente especial Olivia Dunham, o Dr. Walter Bishop (considerado o Einstein da nossa geração e que estava internado em uma clínica psiquiátrica há 17 anos) e seu filho Peter (interpretado por Joshua Jackson, o Pacey da insuportável Dawson's Creek).

Outras
Séries como “Everybody Hates Chris”, “House”, “My Name is Earl”, “Prison Break” e “Without a Trace” mantiveram o pique das temporadas anteriores e estão indo muito bem.

Neste começo de ano a expectativa é grande para outros três programas que acompanho desde o início: “24 Horas”, “American Idol” e, principalmente, “Lost” prometem.

A grande decepção foi “Heroes”. Depois de uma ótima temporada de estréia e uma segunda irregular, a terceira é uma decepção só. Reviravoltas e mais reviravoltas sobre quem é herói e bandido, mas sem sair do lugar. Uma enrolação desgraçada que já está aporrinhando. Vamos ver se a segunda metade desta temporada vai pra algum lugar.

Amanhã vou postar minhas decepções cinematográficas. E, infelizmente, não são poucas.