quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A Revolta dos Pastéis de Nata

Depois de assistir o "Programa do Aleixo", lembrei de um outro humorístico português muito bom. Chama-se A Revolta dos Pastéis de Nata e passa (acho eu) semanalmente na RTP2. O melhor quadro é o do Wanderlei, um 'turista brasileiro' que vive metendo o pau em Portugal, ridicularizando aquele país e seus costumes. Muito bom. O ator português imita nosso sotaque direitinho e parece mesmo que é brasuca. Segue o link dele atacando no mercadão.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Programa do Aleixo

Meu amigo Rafael Argemon me mostrou ontem uma preci-osidade: o Programa do Aleixo. Quem curte atrações nonsense com certeza vai adorar o programa português apresentado por um cachorro (Bruno Aleixo) e um busto de Napoleão (Busto). Trata-se de um talk show, com números musicais e jogos sem pé nem cabeça muito, mas muito engraçado mesmo.

Não sei se ele passa na tv normal ou tv de internet, mas no youtube tem alguns programas completos. Abaixo, coloco dois vídeos fantásticos. No primeiro, Bruno e Busto fazem no piano uma versão acústica de Scatman e no outro eles jogam street fighter no vídeo game. Imperdível.

Bruno e Busto cantando Scatman


Bruno e Busto jogando Street Fighter

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Na Carona do Balão

No dia 7 de março de 1983 o programa Balão Mágico estreou na Globo. Fez tremendo sucesso com a gurizada da época e deixou saudades. Principalmente na cantora e ex-apresentadora do programa Simony, que na época era uma inocente criancinha.

Passado 25 anos, Simony jamais chegou perto do sucesso que fazia naquele tempo. Seus discos foram simplesmente ignorados por todo mundo e suas aparições esporádicas nos meios de comunicação serviam apenas para falar sobre sua vida pessoal, principalmente seus casos amorosos polêmicos (como seu enlace com o ex-presidiário Afro-X, por exemplo).

Então, nada melhor do que pegar carona na cauda deste cometa e neste maldito revival dos anos 80 para tentar novamente chegar a algum lugar. Mas o pior não é usar a data de aniversário do programa para se autopromover. E sim, usar os filhos como trampolim para reviver os anos de glória. As versões de “Ursinho Pimpão” e “Mãe-iê” de Simony com seus pimpolhos são mais constrangedoras que qualquer música da Família Chocolate. Vergonhoso.



segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Conversa Fiada

Todo ano é a mesma ladainha: Um psicólogo, psicanalista ou qualquer outro profissional do gênero adora meter o bedelho e ensinar os pais a como educar melhor o seu filho e fugir da influência negatiava de certos programas televisivos.

É um festival de baboseiras e teorias malucas que tentam provar por A+B que tal programa é pornográfico, que este show tem mensagem subliminar, que o desenho animado X é muito violento e o videogame estraga a mente dos pequenos. Que tal responsabilizar os pais pela boa ou má educação dos filhos? Afinal de contas, não é a TV ou os jogos eletrônicos que influenciarão a boa ou má conduta deles e sim o que ele ver e aprender em casa, com os pais.

A matéria da Veja desta semana mostra como esses estudos são estúpidos. Segundo a neuropsicóloga infantil Ana Olmos, que há 15 anos realiza essas análises, no mínimo, contraditórias, dos desenhos que mais fazem sucesso na TV brasileira, o mais indicado para a criançada é o Pica-Pau.

Se esses estudos realmente provassem alguma coisa, o Pica-Pau seria um dos mais nocivos às crianças, pois o personagem acumula os piores defeitos que o ser humano pode ter. Ele é violento, vingativo, cruel, torturador, manipulador, egoísta, encrenqueiro e completamente maluco. Tão insano quanto o Coringa de Heath Ledger em Batman – O Cavaleiro das Trevas. Ou seja, esses estudos não têm um pingo de fundamento e não passam de conversa pra boi dormir.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Os Piores Filmes de 2008

Ainda estamos em época de retrospectiva. Portanto, vamos aos filmes que detestei em 2008. Por causa de espaço dei uma resumida e selecionei apenas seis bombas.

“Meu nome não é Johnny”.
A grande promessa de ser o blockbuster brasileiro do ano se mostrou um fiasco. Nem o talento de Selton Mello salva o longa que conta a história de um jovem de Niterói que se torna o rei do pó da zona sul carioca nos anos 90, vai preso e depois dá a volta por cima. O cara era reconhecido como festeiro e adorado pelos amigos, mas no filme é um chato de galocha e insuportável. A Cássia Kiss faz a juíza que mete a mala no manicômio para se tratar. A cena dela, em seu apartamento, na véspera do julgamento, pensando no castigo e destino do protagonista é vergonhosa e patética.

Sweeney Todd: O barbeiro demoníaco da Rua Fleet
Tim Burton recruta novamente sua esposa Helena Bonham Carter e seu amigo Johnny Depp para um musical sanguinolento e muito, mas muito chato. O filme conta a história do barbeiro Benjamim Barker que é exilado injustamente e, agora sob o nome de Sweeney Todd, deseja se vingar, matando seus clientes. De volta a Londres, encontra Mrs. Lovett, uma cozinheira que possui uma lojinha de tortas que ajuda em sua vingança recheando suas iguarias com os corpos das vítimas.

007 - Quantum of Solace
A nova aventura do agente secreto James Bond é broxante. Daniel Craig não é 007 nem aqui e nem na China. Nesta nova aventura, que sucede os acontecimentos de Cassino Royale, ele busca se vingar da morte de sua amada Vésper. Para isso vai atrás de um empresário francês que quer roubar a água da Bolívia. Violento, sem graça, com uma Bond girl insossa, este é, sem sombra de dúvidas, um dos piores filmes da série.

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
Matt Stone e Trey Parker, criadores de South Park, resumiram muito bem em um episódio o que significou o quarto filme da série Indiana Jones: Um estupro cometido por Steven Spielberg e George Lucas. Cheio de piadinhas internas, brincadeirinhas bobinhas e efeitos digitais exagerados para aquele universo, o filme se passa dezenove anos depois do lançamento do último longa e agora os inimigos são os soviéticos ao invés dos alemães que estão procurando um artefato raro, a tal caveira de cristal. Fraquíssimo.

Arquivo X: Eu Quero Acreditar
Pois acredite. Tudo o que tinha de interessante na ótima série Arquivo X foi ignorada. Trata-se de um suspense sem graça, sem sal e sem absolutamente nada da mitologia da série. O filme poderia ser protagonizado por qualquer outra dupla de agentes do FBI, já que Mulder e Scully são insignificantes à trama. Os dois procuraram uma agente do FBI desaparecida, sendo ajudados por um ex-padre pedófilo mediúnico. Confuso? Não. Apenas ruim.

Speed Racer
Outro “muito barulho por nada” dos farsantes que assinam como os Irmãos Wachowski, que ganharam fama com o irregular Matrix (o primeiro filme é bom, os outros dois da trilogia são uma merda). Repletos de efeitos especiais hipnotizantes, cujas pistas de corrida parecem um autorama futurista, o filme é cansativo, bobo, infantil e repetitivo. Speed Racer é o piloto que recusa a oferta de uma empresa de ponta, que manipula resultados das corridas, para honrar os negócios da família e a memória do irmão Rex (que é tido como morto, mas na verdade é o Corredor X). O filme tenta engatar, mas não sai do pit stop.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Os Melhores do Ano - Séries

Com a correria de fim/começo de ano não deu para escrever sobre as séries que acompanhei em 2008. Agora não tem mais desculpa. Como eu assisto TV pela internet, baixando meus programas preferidos logo após suas transmissões nos Estados Unidos, tem muita coisa que ainda não passou no Brasil. Então, para muitos, os posts conterão spoilers. Sendo assim, vamos ao que interessa.

Dexter
Disparada a melhor série dramática da atualidade. Baseada no livro “Darkly Dreaming Dexter”, de Jeff Lindsay, conta a história de Dexter Morgan, um serial killer “do bem” que trabalha na polícia de Miami como analista forense especialista em sangue. O grande destaque da atração é Michael C. Hall, que interpreta o assassino e ficou conhecido pelo seu excelente trabalho na excepcional Six Feet Under. A terceira temporada foi a primeira que não foi tirada do livro e mesmo assim a série manteve o nível no alto. Nela, Dexter tenta ser mais “normal”, se preparando para casar com Rita e arranjando um amigo verdadeiro, para poder dividir com alguém seu grande segredo.

CSI
Depois da saída de Sara Sidle (Jorja Fox), a morte de Warrick Brown (Gary Dourdan) e o anúncio de que o chefe da equipe (o carismático Gil Grissom, interpretado com brilhantismo por William Petersen) deixará o cargo no 11.º episódio desta nona temporada, a série tinha tudo para desmoronar, mas eis que os roteiristas mantiveram o pique e, por enquanto, os 10 primeiros capítulos faz com que esta seja a melhor das últimas temporadas da série.

O enredo do seriado criado por Anthony E. Zuiker todo mundo já sabe: Um grupo de cientistas forenses de Las Vegas desvendam crimes e mortes em circunstâncias misteriosas e pouco comuns.

Fringe
A nova empreitada de J.J. Abrams (criador de Lost) a série mistura vários elementos de sua criação anterior e Arquivo-X. Explorando elementos de ficção científica e a realidade, a atração usa e abusa de teorias malucas para desvendar mortes misteriosas que são encobertas pelo FBI. “Fringe science” é uma ciência de borda, que estuda fenômenos raros e anormais. É um festival de parapsicologia, controle da mente, teletransporte, projeção astral, invisibilidade, mutação genética e reanimação, dentre outros fenômenos.

As tramas são elucidadas por uma equipe do FBI formada pela agente especial Olivia Dunham, o Dr. Walter Bishop (considerado o Einstein da nossa geração e que estava internado em uma clínica psiquiátrica há 17 anos) e seu filho Peter (interpretado por Joshua Jackson, o Pacey da insuportável Dawson's Creek).

Outras
Séries como “Everybody Hates Chris”, “House”, “My Name is Earl”, “Prison Break” e “Without a Trace” mantiveram o pique das temporadas anteriores e estão indo muito bem.

Neste começo de ano a expectativa é grande para outros três programas que acompanho desde o início: “24 Horas”, “American Idol” e, principalmente, “Lost” prometem.

A grande decepção foi “Heroes”. Depois de uma ótima temporada de estréia e uma segunda irregular, a terceira é uma decepção só. Reviravoltas e mais reviravoltas sobre quem é herói e bandido, mas sem sair do lugar. Uma enrolação desgraçada que já está aporrinhando. Vamos ver se a segunda metade desta temporada vai pra algum lugar.

Amanhã vou postar minhas decepções cinematográficas. E, infelizmente, não são poucas.