Aqui na assessoria tem tv a cabo. Bom, mais ou menos. Pacote meia boca o suficiente para pegar a Globonews, uma das emissoras mais chatas da face da terra. Só não é pior que as religiosas e políticas. De vez e quando rola um tema interessante. Geralmente mal explorado, como foi o caso do ‘especial’ sobre os 25 anos do álbum mais vendido da história, o Thriller, do Michael Jackson.
Acho que todo mundo sabe que o disco é do caralho, que influenciou uma porrada de gente e foi um marco na história da música pop e, principalmente, na carreira de Jackson, que quando era preto realmente fazia música decente. Além do disco, o clip de Thriller também fez história, já que ele era praticamente um curta-metragem de luxo, com direito a efeitos especiais grandiosos para a época e direção de um cineasta famoso, o John Landis.
Confesso que tinha esquecido este detalhe. Pelo menos para isso essa merda de Globonews serviu. Lembrar do ótimo Landis, dos grandes filmes que ele fez e, infelizmente, de sua decadência que dura anos. Ele é um dos diretores que mereciam uma segunda chance, mas pelo jeito está predestinado a fazer merda. Um triste fim para um cineasta que fez alguns filmes que, dependendo do ponto de vista, podem ser considerados clássicos.
Sim, porque ele não era genial como Orson Welles e muito menos fez um filme revolucionário como “Cidadão Kane”. Mas não é apenas isso que define a importância de um filme. Pelo menos para mim. Acho que o fato de marcar positivamente uma geração faz com que um filme se torne um clássico. E isso Landis fez muito bem.
Principalmente com “Clube dos Cafajestes” (o primeiro filme sobre fraternidades e que revelou o grande John Belushi para o cinema), “Os Irmãos Cara de Pau (novamente com Belushi, dessa vez ao lado de Dan Aykroyd, seu parceiro de Saturday Night Live), “Um Lobisomem Americano em Londres”, “Trocando as Bolas” (que revelou Eddie Murphy, que também fazia parte do time de comediantes do SNL) e “Um Príncipe em Nova Iorque” (talvez o filme mais importante de Murphy, o primeiro que ele interpretou diversos papéis diferentes e que marcou muito a geração anos 80), dentre outros.
O problema de Landis foi não saber parar na hora certa. Depois desses clássicos ele se entregou a bobagens como “Oscar - Minha Filha Quer Casar” (‘comédia’ com Sylvester Stallone) e continuações esdrúxulas como “Os Irmãos Cara de Pau 2000” e “Um Tira da Pesada 3”. Isso fez com que sua carreira fosse para o brejo e que ele caísse, infelizmente, no ostracismo. Uma pena. Ele é um dos poucos que merecia um destino melhor no cinema.
Acho que todo mundo sabe que o disco é do caralho, que influenciou uma porrada de gente e foi um marco na história da música pop e, principalmente, na carreira de Jackson, que quando era preto realmente fazia música decente. Além do disco, o clip de Thriller também fez história, já que ele era praticamente um curta-metragem de luxo, com direito a efeitos especiais grandiosos para a época e direção de um cineasta famoso, o John Landis.
Confesso que tinha esquecido este detalhe. Pelo menos para isso essa merda de Globonews serviu. Lembrar do ótimo Landis, dos grandes filmes que ele fez e, infelizmente, de sua decadência que dura anos. Ele é um dos diretores que mereciam uma segunda chance, mas pelo jeito está predestinado a fazer merda. Um triste fim para um cineasta que fez alguns filmes que, dependendo do ponto de vista, podem ser considerados clássicos.
Sim, porque ele não era genial como Orson Welles e muito menos fez um filme revolucionário como “Cidadão Kane”. Mas não é apenas isso que define a importância de um filme. Pelo menos para mim. Acho que o fato de marcar positivamente uma geração faz com que um filme se torne um clássico. E isso Landis fez muito bem.
Principalmente com “Clube dos Cafajestes” (o primeiro filme sobre fraternidades e que revelou o grande John Belushi para o cinema), “Os Irmãos Cara de Pau (novamente com Belushi, dessa vez ao lado de Dan Aykroyd, seu parceiro de Saturday Night Live), “Um Lobisomem Americano em Londres”, “Trocando as Bolas” (que revelou Eddie Murphy, que também fazia parte do time de comediantes do SNL) e “Um Príncipe em Nova Iorque” (talvez o filme mais importante de Murphy, o primeiro que ele interpretou diversos papéis diferentes e que marcou muito a geração anos 80), dentre outros.
O problema de Landis foi não saber parar na hora certa. Depois desses clássicos ele se entregou a bobagens como “Oscar - Minha Filha Quer Casar” (‘comédia’ com Sylvester Stallone) e continuações esdrúxulas como “Os Irmãos Cara de Pau 2000” e “Um Tira da Pesada 3”. Isso fez com que sua carreira fosse para o brejo e que ele caísse, infelizmente, no ostracismo. Uma pena. Ele é um dos poucos que merecia um destino melhor no cinema.
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