segunda-feira, 16 de junho de 2008

Segunda Chance

Dificilmente eu não dou segunda chance para um filme que não tenha gostado na primeira vez que assisti. Acho mais do que normal mudar a opinião ao rever determinada obra e observar com mais atenção detalhes que passaram desapercebidos na primeira vez.

Obvio que tem filmes que fogem à regra e não preciso assistir novamente o Cine Majestic, por exemplo, para confirmar que o filme é um horror.


Mas isso também é uma faca de dois gumes, já que eu posso apagar a imagem boa que eu tinha de um filme ao assisti-lo novamente. Foi o que aconteceu ontem quando revi o King Kong, do Peter 'Gandalf' Jackson.

O filme é arrastado, longo demais, mal dirigido, com um elenco mal aproveiteado (o que Jack Black, Adrien Brody e o garoto de Billy Elliot fazem ali ninguém sabe). Até os efeitos especiais são fracos. Dá pra perceber que rola um Chroma key pesado em várias cenas.

Se tem uma coisa que se salva no filme, além do próprio Kong, é a ambientação de Nova Iorque nos anos 30. Realmente é um visual maravilhoso, mas que não compensa as intermináveis três horas e cacetada de filme. E como Jackson é dono de um ego gigantesco e só pensa no próprio bolso, claro que ele já tinha planejado uma 'versão para o diretor' em DVD com mais uma hora de enrolação e efeitos digitais superestimados.