Fazia tempo que um filme não me causa tanto impacto quanto “A Origem”, o novo trabalho do diretor, roteirista e produtor Christopher Nolan. Quando digo isso eu excluo animações como o maravilhoso “Toy Story 3” e filmes independentes como o magistral “A Prophet”, que além do mais é do ano passado (mas eu só vi este ano).
Mas fazia um bom tempo que um blockbuster não me empolgava tanto. Pois esse “gênero” atualmente virou sinônimo para filme de super-heróis, que se preocupa mais com as estratégias de marketing do que com o conteúdo do filme.
Felizmente o filme de Nolan foge à regra. Ele, que ganhou notoriedade com um filme de super-herói (a nova franquia do Batman), tem a liberdade como poucos para realizar um trabalho mais autoral, sem fugir do padrão blockbuster. Consegue entreter sem emburrecer o espectador. E faz isso com maestria, sem cabecice ou enredos muito complexos. A Origem é bem compreensível (basta um pouco de atenção para entender tudo), com pontas soltas propositais para gerar discussões acaloradas e um final “meio aberto” para aguçar ainda mais o espectador.
Acredito que todos já conhecem a trama do filme. Leonardo DiCaprio é uma espécie de espião industrial que consegue invadir o sonho de quem quer que seja para lhe roubar seus preciosos segredos. Contratado por Ken Watanabe, ele precisa fazer algo mais complexo. Plantar uma idéia na cabeça de uma pessoa. A missão já é bem arriscada e complexa e para dificultar ainda mais ele sofre com esposa morta, que cisma em aparecer para ele durante suas invasões aos sonos alheios. Ele não consegue controlar o seu inconsciente por se sentir responsável pela morte dela.
O filme se assemelha muito aos filmes de “roubos perfeitos”, com a diferença de migrar para o mundo dos sonhos, onde os protagonistas perdem o controle das situações e, neste caso específico, passar por vários estágios dos sonhos para alcançar tal objetivo. O visual é impecável, principalmente em uma tela grande (corra para a sala Imax), com efeitos visuais de primeira e ótimas cenas de ação. E o melhor de tudo: nada de efeitos em 3D, que já deu no saco.
Não dá para falar mais coisas sobre o filme porque se abrir muita coisa ele perde a graça. Mas é um belo filme, com um roteiro inteligente e muito bem resolvido, ótimas atuações (só a menina do Juno que é fraquinha mesmo), bem humorado e divertido. Um blockbuster de primeira.
Se você só conhece o trabalho de Nolan a frente da nova franquia do Batman, recomendo assistir seus dois primeiros filmes (“Amnésia” e “Insônia”), além de “O Grande Truque”. Com certeza você não irá se decepcionar.
Mas fazia um bom tempo que um blockbuster não me empolgava tanto. Pois esse “gênero” atualmente virou sinônimo para filme de super-heróis, que se preocupa mais com as estratégias de marketing do que com o conteúdo do filme.
Felizmente o filme de Nolan foge à regra. Ele, que ganhou notoriedade com um filme de super-herói (a nova franquia do Batman), tem a liberdade como poucos para realizar um trabalho mais autoral, sem fugir do padrão blockbuster. Consegue entreter sem emburrecer o espectador. E faz isso com maestria, sem cabecice ou enredos muito complexos. A Origem é bem compreensível (basta um pouco de atenção para entender tudo), com pontas soltas propositais para gerar discussões acaloradas e um final “meio aberto” para aguçar ainda mais o espectador.
Acredito que todos já conhecem a trama do filme. Leonardo DiCaprio é uma espécie de espião industrial que consegue invadir o sonho de quem quer que seja para lhe roubar seus preciosos segredos. Contratado por Ken Watanabe, ele precisa fazer algo mais complexo. Plantar uma idéia na cabeça de uma pessoa. A missão já é bem arriscada e complexa e para dificultar ainda mais ele sofre com esposa morta, que cisma em aparecer para ele durante suas invasões aos sonos alheios. Ele não consegue controlar o seu inconsciente por se sentir responsável pela morte dela.
O filme se assemelha muito aos filmes de “roubos perfeitos”, com a diferença de migrar para o mundo dos sonhos, onde os protagonistas perdem o controle das situações e, neste caso específico, passar por vários estágios dos sonhos para alcançar tal objetivo. O visual é impecável, principalmente em uma tela grande (corra para a sala Imax), com efeitos visuais de primeira e ótimas cenas de ação. E o melhor de tudo: nada de efeitos em 3D, que já deu no saco.
Não dá para falar mais coisas sobre o filme porque se abrir muita coisa ele perde a graça. Mas é um belo filme, com um roteiro inteligente e muito bem resolvido, ótimas atuações (só a menina do Juno que é fraquinha mesmo), bem humorado e divertido. Um blockbuster de primeira.
Se você só conhece o trabalho de Nolan a frente da nova franquia do Batman, recomendo assistir seus dois primeiros filmes (“Amnésia” e “Insônia”), além de “O Grande Truque”. Com certeza você não irá se decepcionar.
4 comentários:
Acabei de ver o filme FM, duas observações:
1 - A menina do Juno não convence em nada mesmo. Quem acredita que a menina com cara de 8ª série pode ser uma universitária?
2 - É sabido que o Cilliam Murphy fez teste para ser o Batman do Nolan, mas acabou ficando com o Espantalho. Seria um prêmio de consolação o diretor ter deixado o rapaz A CARA do Bruce Wayne do Christian Bale? Até o cabelo está igual!! Inclusive os ternos haha
Fausto
Mas, Faustino, tu curtiu o filme? Eu achei o máximo. Ainda mais por ser um blockbuster...
Ah, sim, eu gostei pra caramba, achei sensacional. Taí um cara que sabe fazer "pipocão" sem ser imbecil. O James Cameron poderia ter umas aulas.
Com certeza hahahahahahahaha
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